Chris Evans, Irmãos Russo e cenas de ação. Tudo convergia para que Agente Oculto (The Grey Man), nova produção Netflix, tivesse um final apoteótico seguido de uma interessante cena pós-crédito, como ocorreu em O Resgate. Mas desta vez não deu.
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De cara, o filme tem os habituais créditos de produções da plataforma de streaming mas sem nenhum gancho para uma continuação muito embora a história protagonizada por Ryan Gosling permitisse um novo filme. Sem isso, só nos resta analisar o final do filme que tem um surpresa mas nada tão apoteótico como os Irmãos Russo já entregaram antes. Neste ponto, o filme se assemelha um pouco a Vingadores: Ultimato. Sem este gancho é de se esperar que a história nõ continue com os Russo frente.
Depois de sobreviver a uma conspiração para assassina-lo assim como todos os ‘Grey Man’, Seis (Gosling) consegue escapar do hospital militar onde se encontra e ir atrás de Claire Fitzroy (Julia Butters). Ele a liberta do esconderijo onde Suzanne (Jessica Henwick) a mantém e com isso garante não apenas a sua liberdade, mas a da pequena adolescente. Desde que eles consigam se manter fora do radar da CIA, como o personagem conseguiu por dois anos.
Em uma eventual continuação de Agente Oculto, provavelmente veremos os dois juntos vivendo uma vida clandestina já que Claire tem um alvo nas costas por ser a única pessoa que oficialmente Seis se importa. Vale, porém, lembrar que o personagem revela ter matado o próprio pai para defender seu irmão, que não aparece na história mas ainda pode estar vivo.