As aspas acima são de ninguém mais senão Kevin Feige, presidente do Marvel Studios, sobre o motivo de Nick Fury ter mandado uma mensagem para a Capitã Marvel no fim de Vingadores: Guerra Infinita. O depoimento foi dado em um papo com o site CinemaBlend, mas o executivo também conversou com a Entertainment Weekly para avisar que veremos mais filmes com super-heroínas por aí:
Com Homem Formiga e A Vespa e, agora, com a Capitã Marvel e muitas produções a serem anunciadas em um futuro próximo, aguardo ansioso pelo momento em que não seja novidade um filme de super-heróis liderado por mulheres, mas uma norma. E que seja menos uma história de “oh, olha, uma heroína” e mais um enredo de “Oh, do que se trata? Quem é? Estou animado para ver”. E acho que podemos chegar lá.
O lançamento de Capitã Marvel no Brasil é previsto para 7 de março de 2019. Vale lembrar que a história de Carol Danvers, vivida por Brie Larson, é o vigésimo primeiro filme do Marvelverso, mas apenas o primeiro protagonizado por uma mulher. Com todos os seus erros, a Warner começou mais cedo com seu Mulher-Maravilha, fora o péssimo Mulher-Gato, da década passada com Halle Berry.
por que demoramos tanto para filmes com super-heróinas?
Pois é… Sobre este assunto: Feige não se omitiu e comentou o assunto.
Acho que há muitos motivos. Não apenas lutar por muitos anos com a noção errônea de que o público não queria ver um herói liderado por mulheres por causa de uma série de filmes de quinze anos atrás que não apostaram nisso. E minha convicção sempre foi de que não funcionavam não porque eram histórias lideradas por mulheres mas porque não eram bons filmes.
Aliás… Nos anos 80 e 90, vimos filmes como Sonja e Mulher-Hulk não irem muito longe porque eram ruins. Brigitte Nielsen estrelaria os dois. Estrelaria, porque apenas Sonja saiu da pré-produção e ganhou as telonas. Supergirl com Helen Slater foi a grande referência feminina do gênero por muito, muito tempo.