Capitã Marvel crítica

Ela chegou! Capitã Marvel – crítica

Se Pantera Negra deixava bem claro de cara que era o filme do ano, o mesmo acontece com Capitã Marvel. Em dado momento do filme, Nick Fury se refere a heroína, vivida por Brie Larson, como garota-blockbuster, pelo fato dela ter caído numa das lojas da franquia. Nada mais adequado. Enquanto escrevia esta crítica, foi fácil imaginar como a produção tem potencial para ser… o blockbuster do ano, do universo pop-nerd.

Saiba tudo sobre Capitã Marvel

Carol Danvers (Brie) é uma guerreira Kree que, ao visitar a Terra, descobre que nasceu e viveu aqui. Inimiga declarada dos Skrull, volta ao seu planeta de origem para impedir uma invasão da raça de transmorfos e descobrir mais sobre si mesma e quem é Mar-Vell. Tudo com a ajuda do agente Nick Fury (Jackson) e da gata Goose.

Capitã Marvel é um filme sobre uma origem, mas ao contrário de outros do universo Marvel não busca uma narrativa cronologicamente do início ao filme. A protagonista parte do momento que já tem treinamento e poderes, mas falta algo mais. É uma jornada rumo ao autoconhecimento de sua própria origem. Do que ela é capaz.

Tudo isso em um momento em que aceitamos cada vez menos que se conteste termos como lugar de fala, direito de igualdade e que as mulheres são capazes de tudo. É uma história simbólica e bem feita, que dialoga com este momento. A própria Capitã levanta a poeira e convence o mundo de que é a heroína que ela mesma pensa.

Capitã Marvel

Bem feita porque o roteiro assinado por Anna Boden, Gene Colan, Liz Flahive, Ryan Fleck, Meg LeFauve, Carly Mensch, Nicole Perlman, Geneva Robertson-Dworet e Roy Thomas não comete erros ou ponta soltas em contar cada detalhe da história e ao caracterizar seus personagens. Em diversos momentos, Capitã Marvel trata de como mulheres, até mesmo heroínas, são subestimadas ou manipuladas, mas conseguem superar seus próprios problemas e algozes sozinhas. A própria origem de seus superpoderes mostra até que ponta a heroína é capaz de ir para cumprir sua missão.

“Eu não tenho que te provar nada”

Entre simbolismos e uma trama segura, Capitã Marvel é um show de acertos e de uma história seguramente bem feita, cercada por atuações seguras e a direção competente da dupla Anna Boden e Ryan Fleck. A super-heroína de uma geração inteira: mais alto, mais forte, mais rápido e que venham mais filmes também.

Nota: 10

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