Seis curiosidades de ‘Labirinto – A Magia do Tempo’

Traduzido como Labirinto – A Magia do Tempo, o longa-metragem Labyrinth fez sucesso depois de seu lançamento embora tenha fracassado em bilheteria no ano de 1986. Apesar disso, é uma produção que ainda seduz muitos saudosistas e volta e meia gera rumores de um possíve reboot. Mas será que você sabia tudo do filme original estrelado por David Bowie e Jennifer Connely?

Apostamos que não. Mas antes de mais nada, assista ao trailer original e relembre a história:

https://www.youtube.com/watch?v=M5zfcvEH_hc

Listamos aqui curiosidades a respeito de Labirinto – A Magia do Tempo. Será que você sabia que…:

Um rei interpretando o rei?

Ao invés de Bowie quase vimos Michael Jackson, como Jareth, o rei dos duendes e vilão do filme. Já naquela época, o rei do pop era muito mais famoso e garantia de atrair muitos fãs, mas a negociação acabou não dando certo. Bowie imprimiu um ar muito mais misterioso e assustador ao personagem que ajudou a tornar Labirinto – A Magia do Tempo um filme melhor com o tempo.

Além de Jackson, o diretor Jim Henson (O Cristal Encantado) chegou a cogitar Sting no papel, que já tinha estreado nos cinemas com o fracassado Duna. Segundo seu filho mais velho Brian, a definição acabou ocorrendo porque ninguém queria o cantor de Billie Jean nos cinemas, mas um duende realmente demoníaco e Bowie dava a impressão de ser um artista surpreendente e atípico. Como acabou sendo.

Contém spoilers

Embora o original só se chamasse Labyrinth, a tradução brasileira incluiu o subtítulo “A Magia do Tempo” a frente de “Labirinto”. Provavelmente, porque no filme Sarah Willians (Jennifer) passa quase treze horas no mundo dos duendes, mas no nosso mundo se passa muito menos do que uma hora. Além disso, Jareth fala que ela tem até a décima-terceira para resgatar seu irmão o que, basicamente, significa doze horas e mais uma no relógio-duende como visto acima.

Ou seja, nossos tradutores adiantaram um spoiler aí.

Sucesso além do filme

A música Magic Dance composta por Bowie para uma das cenas mais maquiavélicas acabou se tornando um sucesso muito depois da produção. Até hoje a música toca em rádios e até em festas sem que ninguém explique o contexto no qual Jareth, explica porque resolveu roubar o irmão de Sarah.

Aliás, esta cena exigiu 48 marionetes, 52 marionetistas e oito pessoas vestidas de duende. Deu trabalho, viu?

A novelização deu pistas que o filme esqueceu

É comum nos Estados Unidos que todo filme gere um livro, uma novelização e o mesmo aconteceu com Labirinto. No livro escrito por A.C.H. Smith ficamos sabendo que a mãe de Sarah abandonou a família por um ator de sucesso exatamente igual a Jareth e se tornou uma artista conhecida. Note que o quarto de Sarah possui o pôster de uma artista pop, que seria exatamente esta personagem que não é nem mencionada na história. Além disso, o enredo indicaria que o rei dos duendes teria como alvo Sarah e não Toby com o objetivo de ter uma jovem esposa ao seu lado e que ela descobriria isso ao reencontrar sua mãe que seria a personagem conhecida como…. Trash Lady.

Não se lembra? Destacamos a cena abaixo:

Como o filme não explica esse background (vale sempre o que sai na edição final, na opinião da redação do POPOCA) não temos como garantir que esta é a verdadeira identidade da personagem mas é uma pista do que estaria por trás das motivações de Jareth. No livro, o rei dos duendes também é responsável por uma regra que nenhum habitante pode ajudar o outro sem receber algo em troca. Por isso, Sarah precisa resolver charadas para avançar no labirinto.

O mistério dos jornais

Apesar do que escrevemos acima, durante o início da história, vemos que Sarah tem um clipping de uma artista pop conhecida como Linda Williams. É justamente a sua mãe, mas esta é a única pista que temos de sua história. Muito pouco para cravar que seja igual a da novelização.

Outro livro?

A história de Labirinto é tão parecida com a do livro Outside Over There, que a produção do filme precisou fazer um acordo judicial para creditar o autor como responsável pela história. De presente, o livro Where the Wild Thins Are também aparece na cena inicial.