O sucesso de Batman Begins, em 2005, poderia ser muito diferente sem Christian Bale, ator que deu uma característica visceral da voz ao visual do Cavaleiro das Trevas. Porém, como muitos atores de sua geração, ele tinha um certo preconceito com super-heróis que foi vencido antes mesmo do envolvimento do diretor Christopher Nolan, já consagrado pelo sucesso de Amnésia. E convencimento veio com… Uma história em quadrinhos! A graphic novel: Asilo Arkham.
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Segundo o IMDB, cinco anos antes de Bale viver Bruce Wayne, um amigo lhe emprestou a história em quadrinhos escrita por Grant Morison. O ator adorou a história em quadrinhos e aquela versão do homem-morcego, que nunca foi adaptada para os cinemas ou TV. Imediatamente, ele avisou ao seu agente que se alguém quisesse fazer outro filme do homem-morcego ele gostaria de estar na produção. Quando Nolan iniciou as audições para Batman Begins, Bale desbancou estrelas como Jake Gyllenhall e Heath Ledger ao assumir o papel.
Além da Graphic Novel, o ator também tomou o cuidado de evitar rever atuações clássicas de outros filmes para trazer uma interpretação nova do Cavaleiro das Trevas. A carta de coringa dada ao Batman pelo Comissário Gordon (Gary Oldman) no fim do filme, é uma réplica da mesma carta citada em Asilo Arkham. O filme também referencia o criminoso Mr. Zsasz, que não tem grande destaque no enredo.
Curiosamente, Batman Begins teve mais influência em seu roteiro de outra história em quadrinhos. Batman: Ano Um, de Frank Miller e David Mazzuchelli, foi a grande base da história mostrando um Homem-Morcego em seu início de carreira ainda com problemas contra a polícia de Gotham City e aprendendo o trabalho como vigilante. No fim das contas, as décadas de histórias do maior detetive do mundo são sempre as grandes responsáveis por atrair atores consagrados para um papel que exige máscara quase o tempo todo.
