Warrion Nun estreou na Netflix no dia 2 de julho e é baseada na série de quadrinhos Warrior Nun Areala, criada por Ben Dunn e pubicada pela Antarctic Press. Ficção científica, fantasia e religiosidade se misturam em 10 episódios e um trailer que promete diversão e irreverência.
++ Desejo Sombrio é uma novela disfarçada de série
A História de warrior nun
Warrior Nun conta a jornada de Ava, uma adolescente que faleceu no orfanato onde morava, mas que ganha uma segunda chance quando colocam uma misteriosa auréola no seu corpo que a ressucita e lhe dá poderes especiais. Ela descobre que esse objeto faz parte de uma ordem religiosa bélica de freiras: a Ordem da Espada Cruciforme. E que quem porta a auréola é a Freira Guerreira (Warrior Nun) escolhida daquela geração.
Ava, que passou a vida praticamente sozinha no orfanato, tem que aprender a conviver com novas responsabilidades e perigos que vêm com a auréola, além de desenvolver novas relações com as pessoas a sua volta. Confira o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=DohNY3d8M6I
Pontos Positivos
É sempre bem vindo quando há uma série de ação com elenco principal feminino e diverso como ocorre com Warrior Nun. A atriz principal, Alba Baptista, é portuguesa e tem pai brasileiro. No elenco de apoio temos Toya Turner (norte-americana) como Shotgun Mary, Kristina Tonteri-Young (norte-americana) como Sister Beatrice, Lorena Andrea (Colombiana) como Sister Lilith. O elenco conta ainda com atrizes e atores da Espanha, Holanda, França e outros países.
O mundo de Warrior Nun é bastante rico e chamativo. Além de superpoderes há todo o embate de ciência x religião somado com jogos políticos dentro da Igreja. Um prato realmente cheio.
Pontos negativos
Como já avisamos, o trailer é enganoso. Ele promete uma série focada na irreverência e ação, mas os episódios são leeeeeeeeeeeeentos e muito mais focados no drama pessoal da Ava. Lembram os piores momentos das séries Marvel/Netflix em termos de ritmo (cof, cof, Punho de Ferro, cof cof). Toda a história da primeira temporada caberia, tranquilamente, em cinco episódios. O showrunner (responsável pela criação da série e organização geral dos roteiros) Simon Barry (conhecido por Van Helsing e Continuum), repete dramas e “esquece” crescimentos vividos pelas personagens apenas para esticar o pouco que tem de história.
Sem querer, mas dando um leve spoiler, o final da primeira temporada ainda é frustrante deixando um gancho para uma segunda temporada.Na minha opinião, desonesto. E Não estou falando de pontos soltas no roteiro para ampliar o universo, to falando de um “contina no próximo episódio” safado mesmo.
E no geral, warrior nun vale a pena?
Depende. A atuação é boa, os temas de inclusão são relevantes e as personagens são cativantes. É definitivamente uma boa ideia que pode ser melhor trabalhada. Se houver uma segunda temporada, tem chance de fazer a série melhorar muito, ou se afundar de vez.
Nota 5 (não passa de ano, mas rola uma recuperação).