A primeira temporada de Altered Carbon marcou a internet na época, mas nós não havíamos publicado uma resenha até hoje. Cumprindo seu dever cívico: o POPOCA traz aqui o que achamos do seriado.
Em um futuro distópico, a sociedade já está acostumada à prática da troca de corpos. Após armazenar a consciência de uma pessoa, ela pode ser transferida para outra “capa”, podendo viver várias vidas em formas diferentes ou não. O ex-guerrilheiro e mercenário Takeshi Kovacs (Joel Kinnaman) é reanimado após 250 anos em outro corpo. Além de se adaptar a esta situação e à nova sociedade, é contratado por um homem riquíssimo para descobrir quem o matou. Kovacs conta com a ajuda de uma policial, um ex-militar e um robô equipado com inteligência artificial.
Altered Carbon acerta quando aposta no cenário dos livros de Richard Morgan, que inspirou o seriado. Seu universo distópico é interessante e prende a atenção do espectador. A trama escolhida para o primeiro arco, porém, acaba soando confusa demais a partir da segunda metade da temporada. O roteiro de Steve Blackman e Laeta Kalogridis não consegue manter a trama coesa. Muitas vezes isso exige demais dos atores. Joel Kinnaman se vira bem como Kovacs assim como seus colegas, com a exceção da atriz Dichen Lachman, que falha em fazer a personagem Reileen Kawahara.
Entre erros e acertos, o desfecho da série acaba deixando uma imagem de “podia ser melhor”. Por outro lado, revisitar este universo faz a gente se alegrar com o anúncio de uma segunda temporada. Mas precisa melhorar…
Nota: 6