*Este texto é uma resposta construtiva a coluna de Marcelo Rubens Paiva, no Estadão. Não deixe de ler a coluna por lá também!
Embora tenha quem adore Vikings mais do que Game of Thrones, a série histórica não é tão boa quanto a baseada nos livros de George R. R. Martin. Ok, Ragnar Lodbrok é um personagem apaixonante, especialmente quando descobrimos que há alguma veracidade histórica. Mas é só um.
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A jornada de Jon Snow também é de Daenerys, Tyrion e Cersei Lannister e uma infinidade de personagens que deixam saudades. Mesmo com a morte de Ragnar sendo uma virada surpreendente, nada se compara ao número de personagens que supomos que seriam protagonistas e… Morreram!
Fora Rollo, Vikings é uma série sobre Ragnar Calças Peludas e seus filhos. Nada mais. E não é só por isso que acho melhor.
Magia
Vikings tem um compromisso muito grande com o realismo embora flerte com o realismo fantástico, quando vemos a presença de deuses no enredo. Enquanto isso Game of Thrones começa com um universo limitado, mas rapidamente evolui para dragões e para uma certeza do caráter sobrenatural dos Caminhantes Brancos.
Tudo isso combina com novas religiões como a do Fogo ou os Filhos de Harpia, que enriquecem o universo fantástico do seriado. Vikings é só a mitologia nórdica, mas nem sempre com muito aprofundamento. Aliás, o vidente local deve ser a coisa mais misteriosa de toda série.
Batalhas
Apesar de contar com boas cenas de ação, Vikings não consegue trazer batalhas épicas como as Game of Thrones. Exércitos que ocupem montanhas, mortes e massacres. A história de Ragnar tem lutas coreografadas e realistas, mas as que ocorrem n’A Muralha ou em outras partes do mundo são de outro planeta.