Está procurando um filme para este Natal com toda família? A Netflix oferece o simpático Klaus, que nem adultos e nem crianças podem negar que é uma grande diversão. Na medida certa, o filme dirigido por Sergio Pablos (Meu Malvado Favorito) é a típica diversão natalina para todas as idades.
Se você não sabe muita coisa, vale conferir o trailer abaixo:
Vale a pena conferir como os traços da animação chamam atenção com um quê de disney, mas uma cara própria. A impressão é que Pablos aprimorou seu trabalho desde Meu Malvado Favorito. Ou seja, filmes que não confundem “infantil” com “imbecil”.
Em Smeerensburg, uma remota ilha localizada láaaaa acima do Círculo Ártico, Jesper (Rodrigo Santoro em ótima dublagem) é um estudante da Academia Postal renegado pelo pai, proprietário de uma empresa de correios, e que enfrenta um sério problema: os habitantes da cidade brigam o tempo todo, sem o menor interesse por cartas ou gentilezas.
Prestes a desistir, ele conhece a professora Alva (Fernanda Vasconcellos) e o misterioso carpinteiro Klaus (Daniel Boaventura, cujo ótimo trabalho falamos mais abaixo), que vive sozinho como um eremita em sua casa cheia de dezenas de brinquedos para crianças feitos a mão. Talvez um possa ajudar o outro e criar um novo costume local, uma nova data em que todos possam trocar não apenas cartas, mas gentilezas e… presentes?
Klaus parte de uma premissa ambiciosa: recontar a origem do Natal ao mesmo tempo que discute seus significados. Não é pouco e nem é fácil. A narrativa encontra em muitas reviravoltas, humor e aventura a chance de tornar essa história algo original e marcante. Sem soar chato como eventuais filmes desta época do ano.
Repito: não é pouco. E nem é fácil.
As escolhas da história de Pablos recorrem a muitas reviravoltas e peripécias dos personagens. Uma cena de perseguição é digna de um grande filme de ação, mas talvez seu melhor momento seja mesmo a caracterização de cada personagem. É impossível não entender em sua narrativa delicada como cada um funciona. Apenas a trilha sonora fica a desejar, com uma música que não melhora a emoção das cenas.
Enquanto a dublagem original optou por atores com a mesma idade de seus personagens, a brasileira fez uma escolha interessante com Daniel Boaventura. Ator e cantor, ele é bem mais novo que o personagem-título, mas dá uma profundidade interessante ao seu personagem que faz a gente pensar se não seria uma escolha melhor do que J.K. Simmons (Juno) na versão em inglês.
O que você acha?
Nota: 9
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