Polar

Polar – Crítica

Mads Mikkelsen estrela adaptações de quadrinhos da Netflix

Mads Mikkelsen é um ator com feições marcantes que o fazem servir para qualquer papel sinistro. Seja como vilão de James Bond, uma versão mais jovem de Hannibal ou um frio assassino prestes a se aposentar. É este último arquétipo em que o ator interpreta em Polar, novo filme disponível no Netflix.

Na história, o “Kaizer Negro” ( Mikkelson) recebe uma última missão: descobrir quem assassinou um colega da corporação de matadores que trabalhou às vésperas de se aposentar, atormentado pelos erros do passado. Ao mesmo tempo, precisa aprender como lidar com uma vizinha que se sente atraído (Vanessa Hudgens).

Polar é o que podemos chamar de que-filme-maneiro-rapá! e isso não é um elogio. Um amontoado de tiros, mortes criativas, muito sangue e algumas cenas de sexo. Além de Vanessa, somos surpreendidos novamente com as participações de Katheryn Winnick (a Lagertha, de Vikings) e um deslocadíssimo Richard Dreyfuss (O que você está fazendo aí, cara?). É uma bobagem previsível, que parece querer emular Quentin Tarantino, mas não passa de um filme B com orçamento e elenco de filme A.

Como se pudesse valer a pena, a produção entrega sua única surpresa ao final. É positivo, mas pouco para fazer Polar uma produção que valha perder seu tempo. Imagine ainda uma sequência? É melhor ficar por aí.

Nota: 5

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