Lucifer Book Four

No quarto volume de Lucifer somos apresentados a mais dois novos/velhos antagonistas, e a história vira uma espécie de épico pela supremacia no céu e no inferno. Como eu já repeti na resenha do volume anterior, os problemas que mais me incomodam na saga permanecem, e de alguma forma se aprofundam ainda mais.

SPOILER FREE

Fiquei chocada de forma negativa o jeito que o autor trabalhou com os dois antagonistas. Fenris ainda faz algum sentido dentro do universo torto, perto do original de Sandman, apresentado em Lucifer. Mas Lilith… um desperdício total de personagem. Perto de todas as ideias originais que o autor apresentou até o momento, Lilith é a coisa mais clichê (do jeito mais negativo possível) que fez até o momento. Só foi a maior demonstração até o momento que o autor não trabalha bem personagens femininos.

Triste.

Se o livro tivesse sido publicado até os anos 80 talvez não fosse tão chocante. Mas nos tempos atuais, é imperdoável. Para que todo esse machismo e falta de visão numa personagem que dentro da mitologia feminina é tão importante e tão cheio de questionamentos? Perdeu muitos pontos só por causa disso.

Pelo menos agora só falta um volume pra acabar.

Nota 6.

 

Arquivos

Leia Mais
Força e esperança em Manto e Adaga