super-heróis no quadrinho nacional

Editorial: como os super-heróis no quadrinho nacional podem emplacar?

Qualquer nerd amante do comics se pergunta: por que os super-heróis no quadrinho nacional não geram aventuras semelhantes? Afinal de contas, há uma dezena de histórias memoráveis de cada personagem da Marvel ou da DC. Por que o mesmo não acontece por aqui?

Para começo de conversa, o Brasil tem quadrinhos memoráveis de personagens como o Homem-Grilo & Sideralman. O que se reclama são versões mais dramáticas, sérias de personagens capazes de voar ou destruir prédios com um soco.

Acho curioso que se exija isso em um mundo onde boa parte dos quadrinistas não consegue trabalhar para o mercado interno sem um esforço hercúlo, que torna a profissão roteirista ou desenhista de quadrinhos quase amadora em níveis salariais. Estamos falando de profissionais de alto nível que muitas vezes precisam pagar para histórias boas como Undeadman, lançada anos atrás mas que recebeu menos atenção do que deveria do público em geral. Vale também para quem precisa pedir crowdfunding.

Isto não é mercado são atos heróicos.

Em um momento tão ruim do mercado editorial, parece difícil pensar para que se tenha paciência e se aposte no longo prazo. Mas vale salientar as ótimas iniciativas de graphic novels do MSP, que trazem de volta um público formado pela Turma da Mônica e que curte nona arte.

Por que não esperar que outras editoras façam o mesmo como um retorno do Pequeno Ninja ou até novos personagens? A Avec Editora, por exemplo, trouxe de volta as histórias do Judoka, personagem nacional que gerou até mesmo um filme, vejam vocês. Quem sabe retomar estes personagens com outra pegada e com outros profissionais possa ser mais um caminho?

Mãos à obra!

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