Imortais

A vida é muito curta para assistir “Immortals”, do Netflix

Vampiros são criaturas que seguem exercendo fascínio na gente. Immortals, série turca do Netflix, é mais um exemplo de história sobre criaturas que atravessam milênios e dependem do sangue para sobreviver. Infelizmente, não é um bom exemplo.

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Por vingança, a humana vampira Mia (Elçin Sangu) tentará aniquilar Dmitry (Kerem Bürsin), um vampiro cruel em busca de um objeto que pode torná-lo imortal. Com isso, ela almeja voltar a ser humana. No caminho, encontra Numel (Birkan Sokullu), um antigo amor que também é vampiro.

Immortals A melhor coisa que Immortals poderia trazer para os usuários do Netflix é, sem dúvida, a novidade de vermos vampiros em um ambiente diferente de filmes hollywoodianos ou séries norte-americanas. Os primeiros episódios até convencem em uma trama que mistura suspense, política e mistério. Infelizmente, a produção não confia neste aspecto da história e tenta ser pop demais. É quando se perde com lutas absolutamente grotescas – com direito a encenações de socos descaradamente falsos – e atuações que se perdem, como da protagonista Elçin, que não confere a densidade dramática que sua personagem Mia exige.

A direção é responsável por estes acertos, ainda que vá bem em questões técnicas como figurino e trilha sonora. Sem conseguir desenvolver uma história interessante e que prenda a atenção, Immortals completa seu ciclo com um final sem muitas brechas para uma continuação. É melhor que acabe por aí mesmo. O Guia Netflix revelou que ainda não está confirmada uma nova temporada.

Nota: 4

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